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Esconderijo

Esconderijo

Em poucas palavras me considero um poço de solidão onde me escondo com intuito de ser sozinho rumo ao infinito misterioso, assim sou eu um pouco de muito nada e sem desejo de ser, Apenas sentir.

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Quem sou Eu

A quem penso esta enganando? Se ao me tocar me descontrolo, me arremesso ao infinito dos pensamentos inelegíveis e frágeis. A quem engano? Se ao me ver me emociono me desprendo de amarras e mitos. A quem quero enganar?

Quando se resolve morrer

Quando se resolve morrer nenhuma palavra é capaz de traduzir a dor e a angustia, quando se decide morrer não se busca compreensão. Apenas se deseja paz e tranquilidade em meio ao desiquilíbrio aparente. Ele finalmente se desentendeu com seu próprio eu, ele sente-se pequeno, inútil. A quem se pode culpar afinal? Talvez a si mesmo. Ele deseja sumir, sucumbir no espaço e no tempo. Ele precisa de uma solução de uma saída. A morte talvez seja a única maneira dele se sentir abraçado ou atingido.

O menino e a Janela

Era uma vez um menino que olhava a vida da janela preso em sua casa ele tinha a visão do mundo a partir de uma janela que abria o campo da curiosidade. Ele acordava cedo a melodia de uma canção que se ouvia de muito distante, de um horizonte desconhecido ele podia ver uma cruz acompanhada da canção e das badaladas dos sinos da igreja. Certo dia o menino acordou cedo e resolveu ir ate a igreja, no caminho ele pode ver um homem carregando uma cruz. Se tratava de uma promessa se cumprindo o menino não imaginava o que estava por vir. Ao chegar no local da igreja ele percebeu que a mesma estava se afogando em um lago e cada vez que ele se aproximava da igreja a mesma se afundava ainda mais. Quando que num momento surgiram três mulheres carregando água em suas cabeças elas estavam cantando em ladainhas e conversando entre si. Mas para o menino estas mulheres estavam muito distantes pareciam uma miragem ambientada numa estrada estreita de chão, o tempo se passou e a miragem desaparece...