Era uma vez um menino que olhava a vida da janela preso em sua casa ele tinha a visão do mundo a partir de uma janela que abria o campo da curiosidade. Ele acordava cedo a melodia de uma canção que se ouvia de muito distante, de um horizonte desconhecido ele podia ver uma cruz acompanhada da canção e das badaladas dos sinos da igreja.
Certo dia o menino acordou cedo e resolveu ir ate a igreja, no caminho ele pode ver um homem carregando uma cruz. Se tratava de uma promessa se cumprindo o menino não imaginava o que estava por vir.
Ao chegar no local da igreja ele percebeu que a mesma estava se afogando em um lago e cada vez que ele se aproximava da igreja a mesma se afundava ainda mais. Quando que num momento surgiram três mulheres carregando água em suas cabeças elas estavam cantando em ladainhas e conversando entre si. Mas para o menino estas mulheres estavam muito distantes pareciam uma miragem ambientada numa estrada estreita de chão, o tempo se passou e a miragem desapareceu como a igreja.
Em outro momento o menino pode ver a sombra de uma mão saindo de uma parede que ele não pode identificar onde estava apenas assistia a mão gesticulando aleatoriamente. O medo tomou conta de seu coração e de repente ele se deparou com uma imagem de uma santa ela se trajava com uma capa branca e se vestia com um vestido azul claro. O menino nunca à viu em outro momento, num entanto aquela imagem tranquilizou o seu coração diante da mão sombreada na parede. E assim o menino acordou cheio de duvidas e certezas.
Autor: Lúcio Soares
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