Na jornada que sigo busco a leveza e a sutileza do bater das asas de uma singela borboleta. Livre e amável, sem limites.
Quando se resolve morrer nenhuma palavra é capaz de traduzir a dor e a angustia, quando se decide morrer não se busca compreensão. Apenas se deseja paz e tranquilidade em meio ao desiquilíbrio aparente. Ele finalmente se desentendeu com seu próprio eu, ele sente-se pequeno, inútil. A quem se pode culpar afinal? Talvez a si mesmo. Ele deseja sumir, sucumbir no espaço e no tempo. Ele precisa de uma solução de uma saída. A morte talvez seja a única maneira dele se sentir abraçado ou atingido.